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INÍCIO // APOIO À INCLUSÃO // Perturbações do Espectro do Autismo

Perturbações do Espectro do Autismo

O que são ?

As Perturbações do Espectro do Autismo (PEA) fazem parte das Perturbações do Neurodesenvolvimento. Segundo o DSM-V, as PEA caracterizam-se pela existência de défices na comunicação social, nos comportamentos comunicativos não-verbais usados na interação social, em desenvolver relacionamentos (na capacidade de desenvolver, manter e compreender), e pela presença de padrões restritos e repetitivos de comportamentos, interesses ou atividades.

A PEA pode apresentar níveis de intensidade/gravidade diferentes, podendo ser percebidas desde o nascimento ou tornarem-se visíveis somente ao longo do desenvolvimento. A PEA é uma problemática permanente.

A pessoa com PEA geralmente tem dificuldade em interagir com outras pessoas e, muitas vezes, comporta-se de forma estranha em situações sociais. Não faz amigos/as facilmente e, geralmente, pode ter dificuldade em iniciar e manter uma conversa.

A pessoa com diagnóstico de PEA. apresenta desafios de comunicação social, de interação social ou emocional; nas relações; e na comunicação não-verbal. Pode apresentar também pelo menos dois destes comportamentos: apego extremo a rotinas e padrões, resistência a mudanças nas rotinas, sinais ritualísticos, fala ou movimentos repetitivos ou estereotipados; interesses intensos e restritivos; e dificuldade em integrar informação sensorial (forte procura ou evita comportamentos de estímulos sensoriais).

Em geral, são capazes de manter uma vida quotidiana normal, podendo, por vezes, ser um pouco imaturas socialmente e serem caracterizadas pelos outros/as como “estranhas” ou “excêntricas”.

Tendem a dizer o que pensam, a cada momento; a ser perfeccionistas quando realizam qualquer tarefa; a ser mais eficientes no trabalho técnico (informática, matemática, fotografia,…) e em áreas do seu interesse, ser persistentes na realização de tarefas para atingir objetivos claramente definidos.

A PEA pode estar associada a dificuldades de coordenação motora e de atenção, a problemas de saúde física (distúrbios de sono, alterações gastrointestinais) ou outras condições como síndrome de défice de atenção, hiperatividade, dislexia ou dispraxia.

Em alguns casos podem desenvolver quadros de ansiedade e depressão. A pessoa com PEA, pode ou não apresentar défice cognitivo (muitas pessoas têm a capacidade intelectual preservada e, em alguns casos, apresentam uma capacidade cognitiva acima da média).

Estratégias facilitadoras da inclusão

  • As pessoas com PEA geralmente apresenta dificuldades em interagir com outras pessoas e, muitas vezes, pode comportar-se de forma considerada estranha em situações sociais. Pode ter dificuldade em fazer amigos/as facilmente e, frequentemente, em iniciar e manter uma conversa;
  • As pessoas com PEA tendem a estruturar o seu pensamento de forma concreta. Por essa razão, é importante evitar o uso de metáforas ou conversas irónicas, uma vez que podem ter dificuldades na sua interpretação;
  • A interpretação que fazem do discurso verbal dos/as outros/as é frequentemente inadequada, o que evidencia a necessidade de uma maior atenção à forma como esse discurso é comunicado;
  • Pode ainda manifestar dificuldades com as regras da conversação, desconhecendo algumas das normas implícitas no contacto social, incluindo a dificuldade em compreender as emoções dos/as outros/as;
  • Podem demonstrar falta de interesse na partilha de experiências, mas são capazes de falar incessantemente sobre os seus assuntos favoritos, apresentando dificuldades em mudar de tema de conversa, mesmo que a outra pessoa não esteja interessada;
  • Apresentam dificuldades nos movimentos corporais, gestos na comunicação não verbal e na sua postura física;
  • Podem apresentar maneirismos motores estereotipados e repetitivos, como torcer as mãos ou os dedos, ou coçar a cabeça, assim como expressões faciais limitadas ou percecionadas como socialmente inadequadas;
  • Têm dificuldade em sair da rotina e em lidar com mudanças, o que pode provocar sentimentos de ansiedade e insegurança;
  • As pessoas com esta perturbação podem ter mais dificuldade em estabelecer contacto visual ao conversar com alguém;
  • Podem ter a tendência de se agitar ou contorcer em situações de maior angústia ou excitação, podendo também manifestar comportamentos considerados inadequados.

 

  •  Promover Acompanhamento Regular:
    • Mantenha sessões de acompanhamento regulares com o/a docente/os técnicos da Rede NEE/Assistente Pessoal para otimizar o processo de ensino-aprendizagem do estudante.
  • Estimular a Participação:
    • Incentive a participação do/a estudante nas aulas e nos trabalhos em grupo, promovendo competências sociais e o desenvolvimento pessoal.
  • Minimizar Distratores:
    • Diminua o ruído de fundo da sala de aula e elimine elementos distratores que possam prejudicar a concentração do/a estudante.
  • Correcção de Postura:
    • Quando o/a estudante adoptar uma postura menos adequada, o/a docente deve corrigir a postura de forma construtiva, evitando ser crítico/a ou defensivo/a em relação à atitude do/a estudante.
  • Comunicação:
    • Comunique de forma clara e objetiva, assegurando que compreende as instruções e expectativas.
  • Objetivos e Procedimentos:
    • Exponha concretamente os objetivos, procedimentos e prazos relacionados com as atividades curriculares.
  • Fornecer Contactos Úteis:
    • Indique explicitamente quem são as pessoas com quem o/a estudante deve contactar para esclarecer dúvidas ou obter apoio.
  • Especificar os Conteúdos a Estudar:
    • Assinale detalhadamente a matéria a ser estudada, incluindo as datas e procedimentos que o/a estudante deve seguir.
  • Gerir a Ansiedade:
    • Se o/a estudante estiver muito ansioso/a, é importante tentar distraí-lo/a com outros temas ou fornecer informações claras sobre o que se está a passar ou o que irá acontecer. Além disso, a técnica do “timeout” pode ser útil. O “timeout” é um breve período de pausa que permite ao/a estudante afastar-se da situação que lhe causa ansiedade, oferecendo-lhe a oportunidade de acalmar-se e reorientar-se. Durante este tempo, o/a estudante pode ser encorajado/a a respirar profundamente, relaxar ou participar em atividades que o/a ajudem a reduzir a tensão.
  • Formas Alternativas de Apresentação:
    • Considere formas alternativas de apresentação de trabalhos se o/a estudante tiver dificuldades em realizar apresentações orais.
  • Manter Rotinas:
    • Procure evitar mudanças nas rotinas do/a estudante, informando-o/a antecipadamente sobre quaisquer alterações em horários, datas de aulas, entregas de trabalhos ou mudanças de sala. Sempre que possível, utilize pistas visuais, como diagramas, calendários ou cartazes, para facilitar a compreensão e permitir que o/a estudante se prepare para as mudanças. A utilização de recursos visuais, combinada com uma comunicação clara, ajuda a minimizar a ansiedade e a garantir que o/a estudante se sinta mais seguro/a nas suas atividades diárias.
  • Disponibilizar Tempo Adicional:
    • Forneça mais tempo para que o/a estudante possa tirar apontamentos e notas sobre a matéria.
  • Gerir Situações de Agitação:
    • Em situações de agitação ou agressividade, evite respostas agressivas e concentre-se em acalmar o/a estudante, mantendo a calma e a segurança de todos/as. É importante criar um ambiente propício à desescalada, onde o/a estudante se sinta seguro/a. Em alguns casos, pode ser útil permitir que o/a estudante saia da sala, dando-lhe a oportunidade de se afastar temporariamente da situação que provoca a agitação.
  • Evitar Confrontos Diretos:
    • Mantenha um tom calmo e evite confrontar o/a estudante diretamente, criando um espaço seguro para a aprendizagem.
  • Equilibrar a Relação:
    • Procure não ser condescendente ou excessivamente protetor/a, evitando manter uma relação demasiado próxima e paternalista com o/a estudante.
  • Manter a sala de exame calma e sem estímulos distratores, criando um ambiente que favoreça a concentração;
  • Proporcionar mais tempo para a realização das provas de avaliação e possibilitar a utilização do computador, se solicitado;
  • Sempre que possível, formular questões curtas, diretas e com instruções claras;
  • Explicar os enunciados das provas ou elementos de avaliação é igualmente importante, assegurando que não haja ambiguidade na interpretação;
  • As avaliações devem ser agendadas com antecedência e qualquer alteração deve ser, sempre que possível, comunicada diretamente ao/à estudante. Esta abordagem contribui para um ambiente mais seguro e acessível, diminuindo a ansiedade e garantindo que todos/as possam demonstrar o seu conhecimento de forma justa.
  • As pessoas com PEA geralmente apresenta dificuldades em interagir com outras pessoas e, muitas vezes, pode comportar-se de forma considerada estranha em situações sociais. Pode ter dificuldade em fazer amigos/as facilmente e, frequentemente, em iniciar e manter uma conversa;
  • As pessoas com PEA tendem a estruturar o seu pensamento de forma concreta. Por essa razão, é importante evitar o uso de metáforas ou conversas irónicas, uma vez que podem ter dificuldades na sua interpretação;
  • A interpretação que fazem do discurso verbal dos/as outros/as é frequentemente inadequada, o que evidencia a necessidade de uma maior atenção à forma como esse discurso é comunicado;
  • Pode ainda manifestar dificuldades com as regras da conversação, desconhecendo algumas das normas implícitas no contacto social, incluindo a dificuldade em compreender as emoções dos/as outros/as;
  • Podem demonstrar falta de interesse na partilha de experiências, mas são capazes de falar incessantemente sobre os seus assuntos favoritos, apresentando dificuldades em mudar de tema de conversa, mesmo que a outra pessoa não esteja interessada;
  • Apresentam dificuldades nos movimentos corporais, gestos na comunicação não verbal e na sua postura física;
  • Podem apresentar maneirismos motores estereotipados e repetitivos, como torcer as mãos ou os dedos, ou coçar a cabeça, assim como expressões faciais limitadas ou percecionadas como socialmente inadequadas;
  • Têm dificuldade em sair da rotina e em lidar com mudanças, o que pode provocar sentimentos de ansiedade e insegurança;
  • As pessoas com esta perturbação podem ter mais dificuldade em estabelecer contacto visual ao conversar com alguém;
  • Podem ter a tendência de se agitar ou contorcer em situações de maior angústia ou excitação, podendo também manifestar comportamentos considerados inadequados.

 

  •  Promover Acompanhamento Regular:
    • Mantenha sessões de acompanhamento regulares com o/a docente/os técnicos da Rede NEE/Assistente Pessoal para otimizar o processo de ensino-aprendizagem do estudante.
  • Estimular a Participação:
    • Incentive a participação do/a estudante nas aulas e nos trabalhos em grupo, promovendo competências sociais e o desenvolvimento pessoal.
  • Minimizar Distratores:
    • Diminua o ruído de fundo da sala de aula e elimine elementos distratores que possam prejudicar a concentração do/a estudante.
  • Correcção de Postura:
    • Quando o/a estudante adoptar uma postura menos adequada, o/a docente deve corrigir a postura de forma construtiva, evitando ser crítico/a ou defensivo/a em relação à atitude do/a estudante.
  • Comunicação:
    • Comunique de forma clara e objetiva, assegurando que compreende as instruções e expectativas.
  • Objetivos e Procedimentos:
    • Exponha concretamente os objetivos, procedimentos e prazos relacionados com as atividades curriculares.
  • Fornecer Contactos Úteis:
    • Indique explicitamente quem são as pessoas com quem o/a estudante deve contactar para esclarecer dúvidas ou obter apoio.
  • Especificar os Conteúdos a Estudar:
    • Assinale detalhadamente a matéria a ser estudada, incluindo as datas e procedimentos que o/a estudante deve seguir.
  • Gerir a Ansiedade:
    • Se o/a estudante estiver muito ansioso/a, é importante tentar distraí-lo/a com outros temas ou fornecer informações claras sobre o que se está a passar ou o que irá acontecer. Além disso, a técnica do “timeout” pode ser útil. O “timeout” é um breve período de pausa que permite ao/a estudante afastar-se da situação que lhe causa ansiedade, oferecendo-lhe a oportunidade de acalmar-se e reorientar-se. Durante este tempo, o/a estudante pode ser encorajado/a a respirar profundamente, relaxar ou participar em atividades que o/a ajudem a reduzir a tensão.
  • Formas Alternativas de Apresentação:
    • Considere formas alternativas de apresentação de trabalhos se o/a estudante tiver dificuldades em realizar apresentações orais.
  • Manter Rotinas:
    • Procure evitar mudanças nas rotinas do/a estudante, informando-o/a antecipadamente sobre quaisquer alterações em horários, datas de aulas, entregas de trabalhos ou mudanças de sala. Sempre que possível, utilize pistas visuais, como diagramas, calendários ou cartazes, para facilitar a compreensão e permitir que o/a estudante se prepare para as mudanças. A utilização de recursos visuais, combinada com uma comunicação clara, ajuda a minimizar a ansiedade e a garantir que o/a estudante se sinta mais seguro/a nas suas atividades diárias.
  • Disponibilizar Tempo Adicional:
    • Forneça mais tempo para que o/a estudante possa tirar apontamentos e notas sobre a matéria.
  • Gerir Situações de Agitação:
    • Em situações de agitação ou agressividade, evite respostas agressivas e concentre-se em acalmar o/a estudante, mantendo a calma e a segurança de todos/as. É importante criar um ambiente propício à desescalada, onde o/a estudante se sinta seguro/a. Em alguns casos, pode ser útil permitir que o/a estudante saia da sala, dando-lhe a oportunidade de se afastar temporariamente da situação que provoca a agitação.
  • Evitar Confrontos Diretos:
    • Mantenha um tom calmo e evite confrontar o/a estudante diretamente, criando um espaço seguro para a aprendizagem.
  • Equilibrar a Relação:
    • Procure não ser condescendente ou excessivamente protetor/a, evitando manter uma relação demasiado próxima e paternalista com o/a estudante.
  • Manter a sala de exame calma e sem estímulos distratores, criando um ambiente que favoreça a concentração;
  • Proporcionar mais tempo para a realização das provas de avaliação e possibilitar a utilização do computador, se solicitado;
  • Sempre que possível, formular questões curtas, diretas e com instruções claras;
  • Explicar os enunciados das provas ou elementos de avaliação é igualmente importante, assegurando que não haja ambiguidade na interpretação;
  • As avaliações devem ser agendadas com antecedência e qualquer alteração deve ser, sempre que possível, comunicada diretamente ao/à estudante. Esta abordagem contribui para um ambiente mais seguro e acessível, diminuindo a ansiedade e garantindo que todos/as possam demonstrar o seu conhecimento de forma justa.

Instituto Politécnico de Santarém é uma instituição de ensino superior politécnico público, ao serviço da sociedade, empenhada na qualificação de alto nível dos cidadãos, destinada à produção e difusão do conhecimento, criação, transmissão e difusão do saber de natureza profissional, da cultura, da ciência, da tecnologia, das artes, da investigação orientada e do desenvolvimento experimental, relevando a centralidade no estudante e na comunidade envolvente, num quadro de referência internacional.