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INÍCIO // APOIO À INCLUSÃO // DEFICIÊNCIA VISUAL

Deficiência Visual

visão

O que é ?

A deficiência visual consiste na perda total (cegueira) ou parcial (baixa visão) da capacidade visual, afetando um ou os dois olhos.

As causas podem ser várias (hereditária, congénita ou adquirida) e resultam numa redução ou perda de capacidade para realizar tarefas visuais (entre as quais ler, reconhecer rostos ou deslocar-se autonomamente).

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), a deficiência visual engloba 2 categorias: a cegueira e a ambliopia. Neste sentido, podemos considerar uma pessoa cega como sendo aquela que não possui potencial visual, mas que pode, por vezes, ter uma perceção de luminosidade (percebem luzes, sombras e movimento). A ambliopia, também conhecida como baixa visão, significa que a pessoa tem uma reduzida capacidade visual, qualquer que seja a origem, e que não melhora com a correção ótica.

Estratégias facilitadoras da inclusão

  • Sempre que possível e de forma a garantir que a pessoa cega ou com baixa visão circule com mais autonomia e segurança, devem existir pisos táteis, sinais sonoros, elevadores com avisos sonoros.
  • Disponibilize, aquando da utilização de espaços desconhecidos, apoio em termos de orientação e mobilidade, tendo como finalidade ajudar o/a estudante cego ou com baixa visão a construir o mapa cognitivo do espaço que o rodeia e a deslocar-se mais autonomamente nesse espaço.
  • Pergunte ”Quer ajuda?” antes de alguma iniciativa para agarrar ou apoiar a pessoa cega ou com baixa visão, pois esta poderá assustar-se, ficar confusa, desorientada e/ou descontente.
  • Ao aproximar-se de uma pessoa cega, cumprimente-a verbalmente e poderá tocar-lhe levemente nas mãos. Durante a conversa, não é necessário falar mais alto, a menos que ela o solicite.
  • Utilize, com naturalidade, termos como “cego”, “ver” e “olhar”. As pessoas cegas também os utilizam.
  • Ao acompanhar uma pessoa cega, ofereça o braço para que ela o segure. Não a agarre nem puxe pelo braço ou pela bengala (causa desorientação). Ao explicar-lhe uma direção, indique a distância e pontos de referência com clareza: tantos metros à direita, à esquerda. Evite termos como “por aqui” e “por ali”.
  • Informe sobre os obstáculos existentes tanto no chão, como degraus e desníveis, assim como locais onde a pessoa possa bater com a cabeça.
  • Ao passar por portas ou corredores estreitos, posicione sempre o seu braço para trás, de forma que a pessoa cega possa segui-lo/a e antecipe esse estreitamento;
  • Sempre que se ausentar do local onde se encontra com a pessoa cega, informe-a, de forma a evitar que ela fique a falar sozinha;
  • Se a pessoa cega possuir cão-guia, lembre-se que este nunca deve ser distraído do seu dever. Evite brincar com ele; a segurança de uma pessoa cega pode depender da concentração do animal;
  • Deve-se facilitar o acesso, à comunicação, nomeadamente, a utilização de audiodescrição, material em braille, audiolivros, lupas, softwares com leitores de ecrã, material com texto ampliado para estudantes com baixa visão.*
  • Na ampliação dos materiais pedagógicos, deverá ter em atenção os seguintes aspetos:
    • evitar fontes cursivas, decorativas e itálicos;
    • usar fontes em que as letras ocupem um espaço de dimensão fixa e que as bordas laterais das letras não fiquem próximas, o tamanho de letra mínimo é o 16 (pode diferir consoante o tipo de fonte);
    • utilizar o tipo bold (nunca o extra bold), evitar sublinhados, usar espaçamento 1,5 ou 2 entre linhas;
    • o tamanho de linha não deve exceder os 15 cm e deve-se justificar o texto apenas na margem esquerda;
    • aquando da utilização de imagens eliminar detalhes desnecessários;
  • Prepare e envie antecipadamente, sempre que possível, os materiais para a aula, nomeadamente as apresentações em PowerPoint. Facilite o acesso a apontamentos escritos em formatos alternativos (braille ou formato digital acessível, áudio), entre outras estratégias que se revelem facilitadoras do registo e acesso aos materiais e conteúdos das aulas;
  • Sempre que escrever no quadro, leia em voz alta em simultâneo;
  • Proporcione informações verbais constantemente ao/à estudante, sobre os acontecimentos que vão ocorrendo na sala de aula;
  • Não se esqueça de alertar o/a estudante, sempre que ocorram mudanças na disposição da sala de aula;
  • Evite, sempre que possível, os reflexos da luz no quadro e na superfície de trabalho do/a estudante;
  • Evite posicionar-se em frente de fontes de luz (janelas, candeeiros);
  • Permita ao/à estudante a escolha de um lugar da sala de aula que lhe proporcione um melhor campo de visão (não deverá ser colocado de frente para uma fonte de luz natural ou artificial);
  • Permita que mude de lugar, sempre que necessário, consoante as tarefas em causa e utilização das ajudas óticas e/ou técnicas de que dispõe;
  • Assegure-se se o/a estudante necessita de iluminação adicional (candeeiro de apoio) e se as condições de iluminação são as adequadas (intensidade, tipo e direção da fonte de luz);
  • Sempre que possível alterne as tarefas que exigem maior esforço visual, com tarefas não visuais;
  • Conceda ao estudante o tempo necessário para que possa realizar tarefas que exijam maior esforço visual, como a leitura; Evite quaisquer considerações sentimentais sobre a cegueira ou referências a ela como um tormento, assim como verbalizações de espanto quando da execução de tarefas diárias usuais.
  • Sempre que se justifique, permita ao/à estudante o uso de recursos como o computador ou outro equipamento de apoio que auxilie na leitura e na escrita.
  • Conceda ao/à estudante mais tempo para a realização de avaliações escritas.
  • O/A estudante pode necessitar de pausas durante as avaliações ou realizá-las em momentos distintos, devido ao cansaço. Procure adequar os momentos avaliativos a essa necessidade.
  • Aos/às estudantes com baixa visão, forneça o material impresso com tamanho de letra aumentado. É importante questionar o/a estudante sobre o tamanho de letra, a fonte e o espaçamento que necessita.
  • Sempre que possível e de forma a garantir que a pessoa cega ou com baixa visão circule com mais autonomia e segurança, devem existir pisos táteis, sinais sonoros, elevadores com avisos sonoros.
  • Disponibilize, aquando da utilização de espaços desconhecidos, apoio em termos de orientação e mobilidade, tendo como finalidade ajudar o/a estudante cego ou com baixa visão a construir o mapa cognitivo do espaço que o rodeia e a deslocar-se mais autonomamente nesse espaço.
  • Pergunte ”Quer ajuda?” antes de alguma iniciativa para agarrar ou apoiar a pessoa cega ou com baixa visão, pois esta poderá assustar-se, ficar confusa, desorientada e/ou descontente.
  • Ao aproximar-se de uma pessoa cega, cumprimente-a verbalmente e poderá tocar-lhe levemente nas mãos. Durante a conversa, não é necessário falar mais alto, a menos que ela o solicite.
  • Utilize, com naturalidade, termos como “cego”, “ver” e “olhar”. As pessoas cegas também os utilizam.
  • Ao acompanhar uma pessoa cega, ofereça o braço para que ela o segure. Não a agarre nem puxe pelo braço ou pela bengala (causa desorientação). Ao explicar-lhe uma direção, indique a distância e pontos de referência com clareza: tantos metros à direita, à esquerda. Evite termos como “por aqui” e “por ali”.
  • Informe sobre os obstáculos existentes tanto no chão, como degraus e desníveis, assim como locais onde a pessoa possa bater com a cabeça.
  • Ao passar por portas ou corredores estreitos, posicione sempre o seu braço para trás, de forma que a pessoa cega possa segui-lo/a e antecipe esse estreitamento;
  • Sempre que se ausentar do local onde se encontra com a pessoa cega, informe-a, de forma a evitar que ela fique a falar sozinha;
  • Se a pessoa cega possuir cão-guia, lembre-se que este nunca deve ser distraído do seu dever. Evite brincar com ele; a segurança de uma pessoa cega pode depender da concentração do animal;
  • Deve-se facilitar o acesso, à comunicação, nomeadamente, a utilização de audiodescrição, material em braille, audiolivros, lupas, softwares com leitores de ecrã, material com texto ampliado para estudantes com baixa visão.*
  • Na ampliação dos materiais pedagógicos, deverá ter em atenção os seguintes aspetos:
    • evitar fontes cursivas, decorativas e itálicos;
    • usar fontes em que as letras ocupem um espaço de dimensão fixa e que as bordas laterais das letras não fiquem próximas, o tamanho de letra mínimo é o 16 (pode diferir consoante o tipo de fonte);
    • utilizar o tipo bold (nunca o extra bold), evitar sublinhados, usar espaçamento 1,5 ou 2 entre linhas;
    • o tamanho de linha não deve exceder os 15 cm e deve-se justificar o texto apenas na margem esquerda;
    • aquando da utilização de imagens eliminar detalhes desnecessários;
  • Prepare e envie antecipadamente, sempre que possível, os materiais para a aula, nomeadamente as apresentações em PowerPoint. Facilite o acesso a apontamentos escritos em formatos alternativos (braille ou formato digital acessível, áudio), entre outras estratégias que se revelem facilitadoras do registo e acesso aos materiais e conteúdos das aulas;
  • Sempre que escrever no quadro, leia em voz alta em simultâneo;
  • Proporcione informações verbais constantemente ao/à estudante, sobre os acontecimentos que vão ocorrendo na sala de aula;
  • Não se esqueça de alertar o/a estudante, sempre que ocorram mudanças na disposição da sala de aula;
  • Evite, sempre que possível, os reflexos da luz no quadro e na superfície de trabalho do/a estudante;
  • Evite posicionar-se em frente de fontes de luz (janelas, candeeiros);
  • Permita ao/à estudante a escolha de um lugar da sala de aula que lhe proporcione um melhor campo de visão (não deverá ser colocado de frente para uma fonte de luz natural ou artificial);
  • Permita que mude de lugar, sempre que necessário, consoante as tarefas em causa e utilização das ajudas óticas e/ou técnicas de que dispõe;
  • Assegure-se se o/a estudante necessita de iluminação adicional (candeeiro de apoio) e se as condições de iluminação são as adequadas (intensidade, tipo e direção da fonte de luz);
  • Sempre que possível alterne as tarefas que exigem maior esforço visual, com tarefas não visuais;
  • Conceda ao estudante o tempo necessário para que possa realizar tarefas que exijam maior esforço visual, como a leitura; Evite quaisquer considerações sentimentais sobre a cegueira ou referências a ela como um tormento, assim como verbalizações de espanto quando da execução de tarefas diárias usuais.
  • Sempre que se justifique, permita ao/à estudante o uso de recursos como o computador ou outro equipamento de apoio que auxilie na leitura e na escrita.
  • Conceda ao/à estudante mais tempo para a realização de avaliações escritas.
  • O/A estudante pode necessitar de pausas durante as avaliações ou realizá-las em momentos distintos, devido ao cansaço. Procure adequar os momentos avaliativos a essa necessidade.
  • Aos/às estudantes com baixa visão, forneça o material impresso com tamanho de letra aumentado. É importante questionar o/a estudante sobre o tamanho de letra, a fonte e o espaçamento que necessita.

ColorADD é uma linguagem única, universal, inclusiva e não discriminatória que permite ao daltónico identificar as cores.

Instituto Politécnico de Santarém é uma instituição de ensino superior politécnico público, ao serviço da sociedade, empenhada na qualificação de alto nível dos cidadãos, destinada à produção e difusão do conhecimento, criação, transmissão e difusão do saber de natureza profissional, da cultura, da ciência, da tecnologia, das artes, da investigação orientada e do desenvolvimento experimental, relevando a centralidade no estudante e na comunidade envolvente, num quadro de referência internacional.